Alta de 2% apurada pela prévia da inflação de novembro é guiada pelas variações da gasolina, do etanol e do óleo diesel, mostra IBGE.
A variação apurada pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que indica os rumos do indicador oficial, foi impulsionada pela alta do preço da gasolina, que ficou 1,67% mais cara, após tombo de 5,92% registrado em outubro.
Além disso, os preços do etanol (+6,16%) e do óleo diesel (+0,12%) também ficaram mais altos entre outubro e novembro. O GNV (gás natural veicular) foi o único a apresentar queda entre os combustíveis pesquisados, na faixa de 0,98%.
A volta do aumento dos preços dos combustíveis mais comuns na rotina dos motoristas, no entanto, ainda não reverte as variações negativas apuradas no acumulado dos últimos 12 meses, período em que os líquidos ficaram 22,5% mais baratos.
Entre dezembro de 2021 e novembro de 2022, os dados do IBGE mostram quedas significativas da gasolina (-24,2%) e do etanol (-27%) no período. As quedas dos preços são justificadas pela redução da alíquota do ICMS nos estados e a decisão de zerar o PIS/Cofins sobre o preço dos combustíveis até o fim deste ano.
Por outro lado, os preços do óleo diesel (+28,23%) e do GVN (15,2%), combustíveis não beneficiados pela isenção tributária, apresentam variações positivas no mesmo intervalo de tempo.
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