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Atualizado: 22-11-2023 | Tempo de leitura: 2 minutos

Território do Sisal: suspeitos ligados a extermínio e mineração ilegal de ouro são presos

 


Investigações realizadas pela Polícia Federal, pela Força Correicional Especial Integrada (Force) da Corregedoria-Geral da SSP e pelo Ministério Público identificaram, no interior baiano, envolvidos em extermínio, minério ilegal de ouro, extorsão e lavagem de dinheiro.

Na manhã desta terça-feira (6), as equipes cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão contra os investigados.

As operações cumpriram ordens judiciais nos municípios de Santaluz, Valente, Cansanção e Nordestina (Território do Sisal); Jacobina (Piemonte da Diamantina) e Santa Bárbara (Portal do Sertão).

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) entre os alvos estão um soldado e três cabo da Polícia Militar, um investigador da Policial Civil e três outros criminosos que integraram a organização. A investigação mostrou a participação dos suspeitos no homicídio e incineração de uma testemunha.

Os alvos também são apontados pela Polícia Federal como responsáveis pela extração ilegal de minério, com uso de explosivos e posse de armazenamento de substâncias tóxicas.

Também integraram as ações as Corregedorias da Polícias Civil e Militar, com apoio de policiais civis da Core.

Segundo o Ministério Publico estadual (MPE) que também participa do ‘Operação Urtiga’ foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e seis pessoas foram presas, entre elas cinco policiais  e um garimpeiro. Eles são investigados por integrar organização criminosa que atua na Região do Sisal, especializada em crimes contra a vida com características típicas de grupos de extermínio. Armas, entre revólveres e facas, munições, material de garimpo e celulares foram apreendidos.

Ainda de acordo com o MP,  140 policiais participam da operação que teve início a partir da investigação de dois inquéritos policiais, sendo um para apurar o homicídio de um homem que ocorreu no Município de Cansanção, em março de 2022, e outro inquérito da Polícia Federal a fim de apurar crimes ambientais.

Em razão da Lei de Abuso de Autoridade os nomes dos suspeitos não são divulgados.

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