"Precisamos falar deste assunto para os cidadãos comuns, mas também dentro do próprio cenário político. Todos precisam perceber a força intelectual e de trabalho que as mulheres têm. Mais do que compreender é necessário respeitar e incentivar este movimento de expansão da mulher no poder", defende Edylene, que reitera a gravidade do baixo percentual do público feminino no cenário Político.
"Pode não parecer, mas isso também tem a ver com democracia. A representatividade de ter mulheres nos espaços de Poder traz sensibilidade e empatia. É importante que todos tenham essa consciência e juntem-se a nós nesta caminhada. Não é razoável que as mulheres sejam a maioria do eleitorado, mas tenham ainda uma representatividade tão baixa na política", destaca Edylene.
De acordo com pesquisa da União Interparlamentar, quando o assunto é participação feminina na política, o Brasil ocupa a posição 140 no ranking dos 192 países analisados. Com isto, o país fica atrás de todas as nações da América Latina, exceto do Paraguai e do Haiti. Atualmente, as mulheres representam 15% dos integrantes da Câmara dos Deputados; 12% no Senado Federal; e, a nível municipal, cerca de 900 cidades nem sequer tiveram uma vereadora eleita nas eleições de 2020.
Edylene é presidente licenciada da União dos Vereadores da Bahia (UVB-BA). O encontro será realizado pela UVB nacional e tem o objetivo de fortalecer o poder legislativo municipal, levar qualificação e conhecimento aos parlamentares, e promover a integração entre as câmara municipais e os vereadores e vereadoras do Brasil.
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