O número de casos de dengue no Brasil cresceu 43,9% nos primeiros meses deste ano, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados na segunda-feira (21).
De acordo com o portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, entre 2 de janeiro e 12 de março de 2022, foram 161.605 notificações de prováveis infectados, com uma incidência de 75,8 para cada grupo de 100 mil habitantes.
Diante do avanço da doença pelo país, é importante que, além dos cuidados básicos para se proteger, a população saiba identificar os principais sintomas para buscar o diagnóstico.
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito Aedes aegypti e podem incluir:
Para iniciar o tratamento correto, é importante ficar atento para a evolução dos sintomas e, assim, ajudar o médico a distinguir o quadro clínico de outras doenças, como gripe, resfriado, malária ou meningite.
Porém, alguns pacientes podem apresentar as formas mais graves da doença, que incluem hemorragia e podem levar à morte. Nos quadros graves, os sintomas são:
Nos casos mais graves, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pulso rápido e fraco, diminuição da pressão, extremidades frias, pele pegajosa e agitação.
Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada.
Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas.
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