Os servidores públicos de apoio a educação de Tucano município do território do sisal está em greve desde o último dia 16, e sem acordo, ou melhor, sem nem mesmo um dialogo com a gestão pública resolveram ocupar a sede da Prefeitura Municipal na última quarta-feira, 23. A categoria tem apoio maciço do Sindicato dos Servidores Municipais de Tucano – SINDSMUT.
Segundo o Sindicato, a decisão teve aprovação da ampla maioria entre os servidores presentes na Assembleia realizada no dia 10, depois da perda de uma série de direitos e da negativa da administração em negociar com a classe e que “desde o início da gestão Ricardo Maia Filho, os servidores do apoio já perderam o regime de trabalho de 6 horas ininterruptas (turnão) – acarretando em mais custos de transporte e alimentação para uma classe que recebe um salário mínimo -, se viram excluídos do projeto de lei de reajuste salarial de 2022, divulgado pela prefeitura como uma ação que beneficiaria a todos o funcionalismo público e ainda foram obrigados a antecipar 10 dias de férias. Em todas as ocasiões este sindicato se mobilizou na tentativa de dialogar e chegar a acordo, mas nas poucas vezes que foi recebido pelo prefeito só promessas vazias que nunca se concretizaram.
Além disto, agora um novo decreto anula todas as remoções e lotações de 121 destes trabalhadores da educação, colocando-os à disposição da Secretaria de Administração e Finanças. “Na prática isto significa que merendeiras, zeladores, porteiros, digitadores e demais agentes de serviços não possuem mais qualquer garantia de permanência nos atuais postos de trabalho. Mesmo concursado e trabalhando há anos em uma escola, o servidor poderá ser enviado para outro lugar a qualquer momento a bel prazer do prefeito”, afirma o SINDSMUT.
Apoio a categoria
Enquanto os servidores se concentravam para a agenda da manhã da última quarta-feira (23), os servidores em greve receberam a notícia de que estudantes da Escola Municipal Afro Júlio, no distrito Creguenhem, estavam se recusando a seguir com suas atividades em apoio ao movimento grevista. Prontamente, o grupo decidiu modificar o planejado e partir para uma visita à unidade escolar.
Os servidores ocuparam a prefeitura, fizeram sentinela durante a noite e permanecem lá. Dizem que só vão sair quando forem atendidos pelo prefeito.
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