O Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) da Petrobras decidiu elevar em 6,9%, em média, os preços do gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial vendido em botijões de até 13 kg, a partir de terça-feira (26), segundo comunicado.
"Este reajuste repassa a variação de preços do mercado internacional apresentada ao longo de agosto conforme política anunciada pela companhia", afirmou a estatal nesta segunda-feira (25).
No início de setembro, a Petrobras já havia anunciado uma alta de 12,2% no preço do botijão de gás, citando os impactos da tempestade Harvey na principal região exportadora do produto, além de uma situação da baixa oferta.
A decisão desta segunda-feira aplica-se exclusivamente ao GLP de consumo residencial em botijões de 13 kg e o ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos.
Se a alta for integralmente repassada aos preços ao consumidor, a companhia estima que o preço do botijão pode ser reajustado, em média, em 2,6%, ou cerca de R$ 1,55 por botijão, isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.
Revisão de preços mensal - Pela nova política de preços adotada pela Petrobras, o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) será revisado todos os meses.
Segundo a estatal, o preço final às distribuidoras será formado pela média mensal dos preços do butano e do propano no mercado europeu, convertida em reais pela média diária das cotações de venda do dólar, mais uma margem de 5%.
Em agosto, a Petrobras reajustou o preço do gás de cozinha residencial em 6,9%. Em julho, a Petrobras reduziu o preço em 4,5%, após ter aumentado o valor em 6,7% no mês anterior.