A Polícia Civil deve ter como principal linha de investigação o latrocínio (roubo seguido de morte), já que sua motocicleta não foi encontrada
As buscas por Marcolino Carneiro de Oliveira, 61 anos, residente no Povoado Mocambo no município de Riachão do Jacuípe tiveram um final trágico. Ele foi encontrado morto e enterrado em cova rasa nos fundos da casa de um pequeno sítio de sua propriedade na região de Tanque Novo, munícipio de Conceição do Coité. A Polícia Civil deve ter como principal linha de investigação o latrocínio (roubo seguido de morte), já que sua motocicleta não foi encontrada.
A história
Lucival Souza coordenador da Brigada Voluntária Anjos Jacuipenses disse ao CN que Marcolino cumpria uma agenda de rotina de todo sábado pegar sua motocicleta rumo ao sítio em Tanque Novo onde plantava hortaliças e colhia para vender num pequeno comércio tipo mercearia nas proximidades do Hospital Municipal de Riachão do Jacuípe.
Ele teria feito um vídeo mostrando a plantação por volta do meio-dia e dali em diante a familia perdeu o contato, na medida que as horas passavam sem notícia de uma pessoa que tinha uma vida muito tranquila e sempre em comunicação, passou a ser muita preocupação.
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Anjos Jacuipenses fez buscas pela noite, foi em hospitais de Coité e Riachão antes de o corpo ser encontrado |
Os familiares pediram ajuda da Brigada Anjos Jacuipenses que saiu a procura em todos os locais possíveis de ser encontrado, o grupo esteve presente no sítio na noite de domingo, mas nenhuma pista. Por volta das 08h30 desta segunda-feira, 29, alguém encontrou o corpo nos fundos da casa enterrado em cova rasa. Até a publicação desta reportagem não havia informação da forma como ele foi morto. Lucival disse ao CN que na casa não tem nenhuma marca de sangue. Somente a perícia técnica do DPT de Serrinha para onde o corpo será levado deverá apontar a real causa da morte.
Marcolino é irmão do também agricultor Abelmanto que ganhou destaque internacional por conta de muita invenção e criatividade desenvolvidas em suas terras. Ele transformou seus pouco mais de 10 hectares em um amplo espaço de múltiplas maneiras de convivência com as adversidades do sertão baiano. O CN publicou uma reportagem sobre a história do agricultor [relembre].