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Atualizado: 22-11-2023 | Tempo de leitura: 2 minutos

Ex-prefeito de Teofilândia Adriano Araújo anuncia rompimento com atual gestor Higor Moura

 


O ex-prefeito de Teofilândia, Adriano Araújo, anunciou no início da tarde desta quarta-feira, 23, que está deixando o cargo de Chefe de Gabinete da atual gestão municipal após 1 ano e 2 meses. O rompimento com o prefeito Higor Moura acontece após divergências e o sentimento de impossibilidade de poder realizar ações no município.


A informação foi confirmada em entrevista concedida ao programa Cassutinga, na Rádio Morena FM. "Sai do Governo. Não tenho nenhuma questão pessoal com o prefeito Higor, é um colega, amigo, e continuará sendo. Tenho respeito pelo prefeito Higor porque foi escolhido pela maioria do povo de Teofilândia".


Segundo o ex-prefeito Adriano Araújo, não lhe foi cumprido algo prometido durante a campanha, o que foi um dos motivos para apoiar o atual gestor. "Tem várias motivações, mas quero deixar bem claro que a principal motivação que me levou a apoiar o prefeito Higor foi acreditar na possibilidade que teria dentro da gestão para prestar um serviço à comunidade. A minha principal motivação para apoiar o prefeito Higor seria ter um espaço, um cargo dentro da gestão para ajudar o município porque a gente vinha com uma experiência acumulada, e acreditamos que poderíamos colocar essa experiência dentro da gestão do Higor".


De acordo com Adriano Araújo, mesmo sendo nomeado Chefe de Gabinete não conseguia exercer sua função. "Saiu a nomeação de Chefe de Gabinete, mas na prática a gente nunca exerceu porque vocês aqui sabem, por terem contato com outras prefeituras, a força e o papel importante que exerce um Chefe de Gabinete de prefeitura, que é um cargo igualado a secretário, e inclusive eu recebia o salário como secretário, agora na prática, no dia a dia isso não aconteceu, inclusive tivemos várias conversas e eu sempre falava 'me diga qual minha atribuição'".


O ex-prefeito afirmou que por uma questão de respeito, optou em sair da função, e que caso permanecesse poderia ser até desmoralizado perante a população. "Tem que ficar muito claro que para você cobrar o respeito de alguém você primeiro precisa se respeitar. Eu não poderia ficar em um cargo recebendo meu salário mas sem cumprir a minha missão, eu não poderia porque se eu fizesse isso estaria contribuindo para me desmoralizar. Qual a moral que eu teria amanhã em um embate de uma pessoa que ficou em um cargo, não trabalhou e recebia salário?".

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