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Atualizado: 22-11-2023 | Tempo de leitura: 2 minutos

Barragens de rejeitos em Santaluz e de água em Poço Grande de Araci estão entres as que correm risco na Bahia

Na próxima terça-feira, 29, acontecerá no auditório Leopoldo Amaral da Universidade Federal da Bahia (Ufba), uma workshop para discutir a segurança das barragens no estado. O evento que será das 8h30 ás 18h30 e contará com a presença do presidente do Comitê Brasileiro de Barragens, Carlos Henrique Medeiros, do professor da PUC – Rio Alberto Sayão e do diretor da Agência Nacional de Águas, Rodrigo Flecha.
Barragens de rejeitos – Segundo a gerência da Agência Nacional de Mineração na Bahia (ANM), monitoramento das barragens de rejeitos que existem na Bahia será intensificado, devido ao alerta provocado pela tragédia de Brumadinho (MG), ocorrido na sexta-feira (25). Conforme Cláudio da Cruz Lima, gerente regional da ANM na Bahia, o estado tem um número muito menor de barragens de rejeitos, em relação a Minas Gerais, ou seja, no estado são 14, sendo que quatro delas podem representar algum risco.
A Bahia não tem registro de acidentes com barragens de rejeitos e as que têm mais alto potencial de dano são as duas localizadas em Jacobina, uma Santa Luz e outra em Itagibá, “mas elas estão sendo monitoradas, inclusive presencialmente, e as empresas estão cumprindo os condicionantes impostos pela ANM. Apesar disso, a gente vai intensificar o monitoramento das barragens, e, a partir da semana que vem, já vamos fazer uma reunião para retraçar os planos de monitoramento das barragens aqui na Bahia”, completou Lima.
Barragens de armazenamento de água – No estado, há 426 barragens registradas junto a Agencia Nacional de Água (ANA) e, destas, 335 são fiscalizadas pelo Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), ligado ao governo do estado. Mas, para fazer esse trabalho, o órgão conta com uma equipe de apenas seis fiscalizadores.Uma destas barragens fica em Poço Grande zona rural de Araci que além de ser usada na atividade pesqueira é também explorada pelo turismo.
A barragem foi construída para represar as águas do Rio Pau-a-Pique e amenizar as dificuldades dos moradores da região no período de estiagem. O relatório aponta que a estrutura apresenta rachaduras no coroamento da barragem, indica um alerta e diz que o valor estimado para reforma seria de R$ 180 mil.
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