A Prefeitura Municipal de Serrinha realizou nesta segunda-feira uma coletiva de Imprensa para falar sobre a relocação dos alunos da Escola Maria Áurea, no bairro da Cidade Nova, para outros espaços, a partir da quarta-feira, dia 16 de outubro. O motivo é garantir a saúde de alunos, funcionários e docentes da referida unidade de ensino. As secretarias de Educação, Saúde e Meio Ambiente estão unidas num esforço coletivo de identificar as causas dos problemas de saúde que passaram recentemente a acometer alunos e professores e que levam a crer que seja uma intoxicação causada por algum elemento externo, já que a Maria Áurea nunca passou por nenhuma situação semelhante.
“Estamos enfrentando uma situação atípica que nos levou a formação de uma equipe multidisciplinar pra tentar entender o que está causando esse mal-estar coletivo”, afirma a secretária de Educação, Maria Betânia Pereira.
Em meados de setembro deste ano, alguns alunos e funcionários apareceram com sintomas de dermatite e alergia, mas nada que fosse preocupante, até aquele momento. Mas o surgimento de novos casos chamou a atenção da direção da escola. Imediatamente a Prefeitura foi acionada e desde então as secretarias de Educação, Saúde e Meio Ambiente vêm empreendendo um esforço coletivo para identificar as causas do mal-estar coletivo, mas que apresenta sintomas diversos: dor de cabeça, dermatite, coceira, ardor nos olhos, dificuldade de respirar.
Todas as pessoas que integram o corpo docente e dicente da Escola Maria Áurea e que apresentaram algum sintoma, foram atendidas e acompanhadas pela Secretaria de Saúde Municipal. “A maior dificuldade para identificar a causa do problema é o fato de não termos um padrão nos sintomas apresentados. Cada pessoa reage de uma forma e isso dificulta o diagnóstico”, explica o secretário de Saúde Alexandre Tahim.
Tudo o que estava ao alcanço do município já foi feito e as hipóteses trabalhadas até o momento foram descartadas: contaminação da água (exame toxicológico realizado não identificou nenhum problema); contaminação de latas de cola de sapateiro descartadas indevidamente (foi realizada uma limpeza no terreno de uma fábrica desativada e que fica próxima a escola); e até mesmo suspeita de sarampo. No momento a Prefeitura aguarda laudo sobre possível contaminação do solo.
“Nós estamos trabalhando com a suspeita da existência de alguma atividade clandestina na região, como fabricação de inseticida ou algo semelhante já que um cheiro muito forte já foi sentido, inclusive, por moradores do bairro”, afirma o secretário de Meio Ambiente, Cássio Fiúza.
Por isso a Prefeitura pede a colaboração da Imprensa e da população de Serrinha para denunciar qualquer atividade ilegal ou suspeita para que mais pessoas não sejam prejudicadas. Qualquer informação pode ser repassada para o telefone da Ouvidoria da Secretaria de Educação: 75-9.9263.2454.
Assessoria de Comunicação
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