Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Os professores serão excluídos do grupo de prioridade de vacina contra a gripe em meio à pandemia do novo coronavírus. Os profissionais serão substituídos pela população carcerária e agentes de segurança. A informação foi anunciada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (2), em Brasília.
Os educadores normalmente fazem parte do público alvo da segunda etapa da campanha de vacinação contra a gripe. A justificativa do Ministério para a mudança de prioridade foi de que, devido à pandemia, as aulas estão suspensas e por isso o público alvo foi revisado.
“Com as escolas paralisadas, passamos o pessoal da segurança para ser [vacinado] nessa segunda etapa, junto com serviços essenciais. Isso deve trazer boa performance para o pessoal de segurança e dos presídios”, disse Mandetta.
O Ministério da Saúde antecipou e iniciou em 23 de março a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe. Na primeira etapa os indivíduos com mais de 60 anos foram, uma vez que esse grupo compõe a faixa etária de risco para complicações de gripes e do novo coronavírus. A intenção ao proteger os idosos do vírus influenza é de evitar sobrecarga do sistema respiratório que agravaria um eventual ataque do novo coronavírus.
A partir do dia 16 de abril a campanha entra na sua segunda etapa. Com a exclusão dos professores, o público-alvo inclui os profissionais das forças de segurança e salvamento e pacientes com doenças crônicas como hipertensão, diabetes e asma.
A terceira etapa será iniciada em 9 de maio e vai imunizar crianças de seis meses a menores de seis anos incompletos, pessoas entre 55 e 60 anos incompletos, gestantes, puérperas e indígenas.